quinta-feira, 23 de maio de 2013


Resumo de texto

BULBOVAS, Patrícia. Síndrome de Down. Revista Ciranda da inclusão, São Paulo: Ciranda Cultural, 2012. n.25, p.08-11.


Neste artigo é apresentada a história de Giovanna Cupello, de 10 anos de idade, que durante a divisão celular, quando ainda era um embrião, teve um cromossomo extra ligado ao seu par celular 21. Assim, nas células de Giovanna, em vez de 46 cromossomos, existem 47, e por isso ela tem Síndrome de Down.
A Síndrome teve suas características descritas em 1866 pelo médico inglês John Langdon Down, más somente em 1959 Jerome Lejeune descobriu que sua causa era genética. Seu diagnóstico em geral é dado pelo obstetra, nos casos detectado no período pré-natal, ou pelo pediatra, logo no período neonatal, confirmado pelo exame do cariótipo (análise citogenética).
No caso de Giovanna, o diagnóstico veio após o nascimento, erroneamente, sentenciando-a a uma vida cheia de restrições. Única filha do casal Cláudia Coutinho e Alexandre Cupello, Giovanna, segundo os médicos, não abriria uma gaveta sozinha, demoraria mais que outras crianças para realizar atividades corriqueiras como andar, por exemplo, e não conseguiria correr sem se cansar rapidamente. A mãe conta que levou um choque quando soube da notícia, pois condenaram a vida da filha dela, falando das dificuldades pelas quais ela e os familiares passariam.
Más ao contrário do que previram os médicos, Giovanna tem uma vida repleta de atividades, como a vida de quem tem Síndrome de Down realmente deve ser. Ela brinca, estuda, pratica natação e balé e leva seus puxões de orelhas, porque é peralta como qualquer outra criança da sua idade. Portanto, o ambiente em que a pessoa com Síndrome de Down vive pode fazer toda a diferença no seu desenvolvimento.
Sem deixar de lado os cuidados que todas as pessoas que tem a Síndrome deve ter, Giovanna frequenta sessões de fonoaudiologia, psicopedagogia e, faz acompanhamento com uma psicóloga e uma cardiologista. Toma medicamento halopata e frequenta a associação fluminense de reabilitação, onde participa de atividades direcionadas, propostas por uma equipe interdisciplinar.



Giovanna estuda em escola regular desde os dois anos de idade e demonstra avanços constantes no desenvolvimento motor e cognitivo, evoluindo a cada dia. Segundo a coordenadora pedagógica Silvia Regina de Souza Antunes, ela apresenta boa consciência corporal, direcional, temporal e espacial.
Aprimorou os movimentos bilaterais, como pular corda, percorrer percursos e pular obstáculos, progredindo no desenvolvimento do controle motor refinado, na coordenação multimembros, na precisão, no tempo de reação, na destreza manual e, na mira, entre outros. Em sua evolução, destaca-se a realização de movimentos consecutivos das mãos e dos pés em atividades de alinhavar, escrever e pintar, vencendo os desafios propostos nas tarefas praticadas na escola.






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