Para os
egípcios o faraó era a personificação dos deuses. Considerado um Rei Deus, ou
um Deus vivo, a população tinha o dever de servi-lo e pagar-lhe tributos. Esses
tributos eram pagos em forma de produtos ou serviços prestados nas terras da
coroa, nos templos, nas construções públicas, nas expedições para extrair
minérios e pedras e guerras.
Assim estabeleceu-se
no Egito uma monarquia teocrática (teo = Deus; cracia = governo), na qual o
Faraó possuía o poder político e o poder religioso, obtidos em sua coroação. Quando
um Faraó morria, geralmente era sucedido por um membro da família.
O Faraó
era dono da maioria das terras férteis. Por consequência, ficava também com os
excedentes da produção. Para controlar tudo isso, contava com um numeroso corpo
de funcionários: eram mais de 1600 por volta do ano 2000 a.C.
Exercícios:
1- Qual a importância do Faraó para os antigos egípcios?
2- Como os egípcios pagavam seus impostos ao
Faraó?
3- O que é uma monarquia teocrática?
4- Segundo o texto, quem controlava a maior parte
das terras férteis e os excedentes da produção?
Respostas:
1-R:
Para os egípcios o Faraó era um representante dos deuses, ou seja, um Deus vivo
que eles deveriam servir e pagar-lhe impostos.
2-R: Os
impostos eram pagos em forma de produto e serviços prestados das mais variadas
formas.
3-R:
Teo=Deus; cracia=governo, portanto, teocracia quer dizer, um governo de Deus ou
divino. No governo teocrático o Faraó detinha o poder religioso e o poder
político, ambos obtidos em sua coroação.
4-R: O
Faraó que era proprietário da maior parte das terras férteis e controlava os
excedentes, pois com os pagamentos dos tributos grande parte da produção ia
para seus depósitos.
Fontes:
VICENTINO, Claudio.
Projeto Radix: raiz do conhecimento.
História, 2ª ed. São Paulo, 2013
Imagens do google
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